Sozinho estou no topo deste monte,
ao meu redor encontro vidas.
Encontro os pássaros cantando em
melodias,
os calangos correndo em folias.
Encontro borboletas, formigas, plantas, flores.
Fito os olhos no horizonte
colorido, no vale do Parnaíba,
na cidade abaixo de mim.
Vejo as pessoas caminhando nas
ruas, as casas,
e ouço o barulho das crianças
brincando na praça.
fazendo as folhas das árvores
murmurarem.
O meu ser indaga:
- Qual o sentido da vida?
Começo a filosofar, vou muito
longe...
De repente, paro. Descobri o sentido da vida!
Olho para
mim e sinto o coração pulsar,
jorrar sangue em meu corpo.
eles enchem-se de lágrimas.
Fico trêmulo, levanto minhas mãos
e brado bem forte:
- Deus, tu és o sentido da vida.
Cenário descrito no poema |
Fonte: Adolescência Poética, Francisco Carlos Machado
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