Dentre várias
ações de conscientização educativa ambiental que apregoamos em nossa cidade
natal, é de não matar os animais silvestres que habitam na floresta ao
derredor. A cultura de morte a fauna de qualquer família em nossa cidade/região
é muito enraizada. A maioria das pessoas
tem um prazer de matar os bichos, às vezes, por puro sadismo e prazer de causar
dor em outra vida, apenas por ser de outra espécie.
Entre estes
animais, as cobras, são as mais vitimadas. Embora mais de 80% das cobras não
apresente perigo algum ao ser humana, no sentido de ser peçonhenta e picar, é
muito chato ver muitas delas mortas em veredas e nas ruas da cidade. Em alguns
momentos presentes, quando uma turba de humanos vê uma cobra descendo um morro,
passando, num alvoroço, gritam: “Olha a cobra! Mata! Mata!” E correm na busca
de algum pedaço de madeira ou qualquer coisa para assassinar o bicho, me intervenho,
conseguindo salvar a tempo. Outros momentos quando ouço os gritos, chegando ao
lugar o bicho já está dando o último suspiro, e então, expresso minha
indignação, brigando mesmo com os conhecidos, devido falar para não fazer isso,
e se tendo medo, só me chamar ou outro ambientalista que providenciamos retirar
o animal, no caso, quando está dentro de casa. O que também acontece algumas
vezes.
Hoje foi um
desses dias felizes, que uns conhecidos, vieram me chamar para retirar uma
enorme (e bela jiboia), que descendo o morro ameaçava comer uma galinha do
quintal. Coitada dela, com fome, neste período de inverno, por instinto e frio,
descem mesmo. Entretanto, não é preciso assassinar uma espécie tão bonita e
inofensiva. E graças ao Criador que as pessoas tiveram consciência e cidadania
ambiental, tendo atitude louvável de providenciar alguém para pegar o animal e deixa-lo
em outro lugar, onde todos – animal e gente - possam viver tranquilos ( Ver vídeos).
Jiboa livre. Agora soltar longe do galinheiro. |
Foi muito bom salvar
a magnifica jiboia de mais de dois metros.
O sentimento de salvar uma espécie da fauna traz uma felicidade das
grandes. E nesta semana salvei um urubu que se chocou na viação elétrica,
caindo semimorto no chão, e depois de fazermos reanimação, o mesmo conseguiu
sobreviver, voltando às ares algumas horas depois. E também salvemos mais de 60
peixinhos que estavam vivendo num poço de água que se formou na avenida
principal da cidade, formado pelas enxurradas e força da água das torrenciais chuvas,
revivendo o antigo riacho do vale da Garapa.
Devemos salvar
e respeitar toda espécie de vida, assim prego para meus conterrâneos.
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