terça-feira, 28 de abril de 2020

SALVAR ANIMAIS DA MORTE



Dentre várias ações de conscientização educativa ambiental que apregoamos em nossa cidade natal, é de não matar os animais silvestres que habitam na floresta ao derredor. A cultura de morte a fauna de qualquer família em nossa cidade/região é muito enraizada.  A maioria das pessoas tem um prazer de matar os bichos, às vezes, por puro sadismo e prazer de causar dor em outra vida, apenas por ser de outra espécie.
Entre estes animais, as cobras, são as mais vitimadas. Embora mais de 80% das cobras não apresente perigo algum ao ser humana, no sentido de ser peçonhenta e picar, é muito chato ver muitas delas mortas em veredas e nas ruas da cidade. Em alguns momentos presentes, quando uma turba de humanos vê uma cobra descendo um morro, passando, num alvoroço, gritam: “Olha a cobra! Mata! Mata!” E correm na busca de algum pedaço de madeira ou qualquer coisa para assassinar o bicho, me intervenho, conseguindo salvar a tempo. Outros momentos quando ouço os gritos, chegando ao lugar o bicho já está dando o último suspiro, e então, expresso minha indignação, brigando mesmo com os conhecidos, devido falar para não fazer isso, e se tendo medo, só me chamar ou outro ambientalista que providenciamos retirar o animal, no caso, quando está dentro de casa. O que também acontece algumas vezes.
Hoje foi um desses dias felizes, que uns conhecidos, vieram me chamar para retirar uma enorme (e bela jiboia), que descendo o morro ameaçava comer uma galinha do quintal. Coitada dela, com fome, neste período de inverno, por instinto e frio, descem mesmo. Entretanto, não é preciso assassinar uma espécie tão bonita e inofensiva. E graças ao Criador que as pessoas tiveram consciência e cidadania ambiental, tendo atitude louvável de providenciar alguém para pegar o animal e deixa-lo em outro lugar, onde todos – animal e gente - possam viver tranquilos ( Ver vídeos).
Jiboa livre. Agora soltar longe do galinheiro.
Foi muito bom salvar a magnifica jiboia de mais de dois metros.  O sentimento de salvar uma espécie da fauna traz uma felicidade das grandes. E nesta semana salvei um urubu que se chocou na viação elétrica, caindo semimorto no chão, e depois de fazermos reanimação, o mesmo conseguiu sobreviver, voltando às ares algumas horas depois. E também salvemos mais de 60 peixinhos que estavam vivendo num poço de água que se formou na avenida principal da cidade, formado pelas enxurradas e força da água das torrenciais chuvas, revivendo o antigo riacho do vale da Garapa.
     Devemos salvar e respeitar toda espécie de vida, assim prego para meus conterrâneos.


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