sábado, 18 de julho de 2020

ANA DUTRA, AMIGA DE MIGUEL ALVES E A ALEGRIA DE PLANTAR QUIABOS NA PANDEMIA DO COVID 19


Ana Dutra, professora de história na vizinha cidade de Miguel Alves -PI, tem sido uma das minhas parceiras e amiga, virtualmente, nesta pandemia do COVID 19. Parceira, me envia o Boletim Epidemiológico da sua cidade, diariamente, assim posso publicar aos leitores do Blog;  amiga presente nesta turbulência do vírus,  temos compartilhados nossos temores e experiências sobre o COVID, como também conversamos sobre nossos trabalhos e pesquisas acadêmicas, a realidade de nossas comunidades. Decerto, todos nós – intimamente – em graus menores a mais profundos, estamos impactados pela pandemia.
A Ana se assombrou de tal forma com esse genocídio coronavirástico, que seus nervos foram afetados, desencadeando nela crise de pânico e ansiedade. Somou-se a isso, a contaminação de membros de sua família em Miguel Alves e Coelho Neto. Então, ela pediu licença do trabalho na SEMED – MA, se trancou em casa e pra dormir começou tomar remédios, até deixou de assistir teelvisão, evitando notícias negativas. Sua interação maior com as pessoas passou a ser via redes sociais. Ele me contou isso, e eu para conforta- lá lhe revelei que eu também tomava remédios para ajudar com o sono, mas não por causa do coronavírus, e sim, devido um distúrbio de sono que adquiri durante os anos, agora afetando muito minha saúde e qualidade de vida, estou há oito meses fazendo tratamento prologando.  
Antes das conversas prologadas no uatizap, Ana e eu periodicamente interagíamos no facebook, onde somos combatentes convictos do Bolsonaro e das ideias bolsomimas - cujas políticas nefastas nas áreas sociais vitais, muito prejuízo vem trazendo ao povo brasileiro em geral, em destaque aos índios e ao meio ambiente.  Nestes dias, temos conversado diversos temas, e foi numa dessas, no início de junho, que ela me perguntou como estava fazendo no isolamento social. 

Ana Dutra, professora, na lutra contra o COVID
Dentre algumas ações mais domésticas, lhe contei, havia iniciado uma plantação de quiabos no quintal de casa. Disse orgulhosamente - mesmo sendo uma experiência primeira a plantação de quiabos - que os meus  haviam vingados, estando com uns 20 centímetros. Recomendei essa amiga a começar uma plantação de hortaliça (se ainda não tivesse em casa), e se cultivasse, introduzisse novas espécies. Enfatizei ser terapêutico. Ana considerou ser uma boa ideia, iria fazer, mesmo tendo em seu lar dois cachorros, "atentados feito o diabo", "fuçadores de  tudo", mas ela mandaria cercar um canto e plantas cebolas e coentros.
Enfim, já se passaram mais de um mês dessa conversa que Ana e eu tivemos sobre cultivo de quiabos como terapia pandêmica,  dentro outras conversas a mais com temática afins, que nos levaram nunca mais retornamos a falar sobre hortas. Não sei se a amiga levou adiante o empreendimento caseiro no canto do quintal. Só sei que  eu mantive minha rotina diurna de regar, adubar minha plantação, observando seus crescimentos. 
E nesta semana, um dos 16 pés de quiabos, o maior, floresceu linda flor amarela, anunciando sua capacidade reprodutiva e que me daria frutos. Nesta manhã,  quadro dos pés floriram com entusiasmo, produzindo em mim muitas alegrias e entusiasmos de orgasmo.

Flor amarela do pé de quiabo

Além dessa alegria, como lição, na reflexão de hoste agricultor de quiabos, renovei a verdade que a esperança, o otimismo, mesmo nos momentos ruins vividos, deve continuar  sendo  sempre nossos sentimentos mais fortes, mesmo embora seja difícil  ser sempre  forte  e otimista diante de crises e pandemias.  
Essa nova realidade, que nos faz reinventar diversos hábitos e hobby cotidianamente, tem também positivamente fortalecidos laços de amizades com muitos, ensinando mais ainda também que, amanhã nossa geração poderá se sobressair mais humana e fraterna, apesar de existir no mundo líderes como o Bolsonaro e seus seguidores extremistas.
Ana, ao ler esse texto, como te falei que faria, prometo que na primeira colheita, que será grande, pois meus pés de quiabos estão criando ramos em cada um (me fazendo crer que poderei diariamente colher  de 5 a 10 quiabos de cada pé), montarei um cesto de fruto bonitos, atravessarei o rio Parnaíba, irei até Miguel Alves lhe presentear. Com isso, quero dizer que o Criador está conosco, as coisas boas e as atitudes espirituais e virtuosas dos homens nos levaram a vitória sobre o COVID 19  em todos os países e em nossa região, sendo que eu, você e os demais amigos nos tornaremos mais fortes e resilientes, no continuar a existência na terra. 

Os pés de quiabo  em alguns pontos do meu quintal




Um comentário:

  1. ...baleza é bom consociar com maxixi abóbora e melancia desses basta um pé de cada..

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