UM AMIGO NUMA AGÊNCIA DOS CORREIOS E A VENDEDORA DE LEGUMES DE COELHO NETO NO DISTRITO FEDERAL
Durante a manhã de hoje, sexta feira, 10 de Maio, nestes quatro meses morando no Distrito Federal, experimentei mais uma vez as provas das Providências do Senhor meu DEUS, cuidando de mim. E como ele cuida realmente, pois me ama sem pôr nenhuma condição.
Assim, indo numa agência dos correios na W3Sul, ASA Sul do Plano Piloto, deixar a correspondência de uma missionária amiga, que com a perna quebrada há um mês não poderia fazer, encontrei um amigo brasilienses, o LUCIANO (ele foi motorista particular de Fernando Collo), que conheci em junho do ano passado, convivendo com o mesmo durante 20 dias em um curso em Goiânia. Fazia 10 meses que não via o Luciano, onde neste interim por nenhum meio nos comuniquemos. Creio muito ser de Deus envia esse amigo no momento em que estava na Agência dos Correios, pois sendo ele da Igreja Metodista, diante de um trabalho em planejamento entre as Igrejas do Distrito Federal, precisava falar em grupos de sua denominação. E o mais bonito foi à alegria sentida, o recomeçar de nossa amizade cristã, mesmo sendo ele mais velho.
A OUTRA prova das Providências Divinas em minha vida foi um outro ENCONTRO logo depois, cerca de uma hora de encontrar Luciano, mas que se deu na cidade do Guará.
Estava em uma loja e Oficina de Bicicleta, pesquisando preços de pedal para a minha bike, quando ao deixar o estabelecimento, circundei uma pracinha bem arborizada nas redondezas e vi uma banca ao ar livre vendendo bonitos legumes: cenouras, tomates, alfaces, couve, cebolinhas, etc. Encostei a bicicleta, e logo puis a indagar o valor dos produtos. A pessoa, uma mulher de altura mediana, gorda elegante, passou responder. Uma couve flor diferente chamou minha atenção, e perguntei ser couve mesmo. Ela respondeu que sim. Digo-lhe que na minha região não lembrava ter deles.
- Qual sua região, pergunta-me a vendedora?
- Leste do Maranhão, respondo.
- Mas no Maranhão as pessoas não gostam de legumes, diz a vendedora, afirmando com muita propriedade.
- És do Maranhão?
- Sou me diz ela.
- Qual cidade?
- Coelho Neto, responde.
Quando a vendedora falou Coelho Neto, docemente me emocionei.
E indaguei novamente com a emoção na garganta:
- Conhece a cidade de Duque Bacelar?
-Sim, conheço, diz. Como Afonso Cunha, Buriti.
- Oh, minha amiga, falei, sou da região. De Duque Bacelar. É um prazer encontrá-la aqui. É muito bom longe encontrar alguém da nossa região. Eu vou muito a Coelho. Amo Coelho Neto.
E com um sorriso largo na face, sai de cima da bike, fui onde Raimunda Gomes, que estava atrás de sua banca de legumes, deu-lhe um carinhoso abraço.
LONGE, a saudade é mais forte, dói mais intensamente. E encontrar inesperadamente alguém de lugares comuns, da terrinha, se sente forte emoção.
E cheio de emoção, eu que tinha inicialmente decidido comprar só alfaces de Raimunda Gomes, comprei mais coisas, cenouras, cebolinha ( que meses não comia) e alegas. E também afirmei um compromisso com a amiga vendedora de Coelho Neto de comprar somente meus legumes em sua banca, onde vende de terça a sexta.
Diz um famoso Salmo que “ o Senhor nos faz verdejar em verdes pastos e nos guia mansamente a águas tranquilas”. SIM, CREIO SEM NENHUMA DÚVIDA, que Deus, no qual eu sirvo é quem cuida de mim.
Ele quis me dar à alegria de Encontrar Raimunda Gomes, coelhonetense, moradora há 25 anos no Distrito Federal, por algumas razões obvias, que diz respeito a contratá-la para cozinhar e comprar seus frescos legumes no primeiro Encontro dos Garapenses que estamos organizando em Brasília.
E sendo a mesma uma garapense, pois Raimunda mesmo ainda não sabendo deverá logo saber que sua Coelho Neto é hoje uma Área de Proteção Ambiental orgulhosamente chamada GARAPENSE, assim todos nós somos garapenses.
Por fim, em Ação de Graça, Deus seja louvado por esses dois encontros nesta manhã de sexta feira com o amigo Luciano e a coelhonetense Raimunda Gomes.
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