segunda-feira, 1 de novembro de 2021

O SUCESSO DA EXPOSIÇÃO SOBRE JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA

              O MUHNAP – Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba, entre os dias 20 a 30 de outubro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Centro, realizou a “Exposição Seu José, Ribamar, Zé Bonitim – Memórias do Líder que mudou o Garapa”;  em comemorações aos 100 anos de nascimento do fundador  do município   de  Duque Bacelar, José Ribamar Oliveira. 

José Ribamar Oliveira, na juventude, quando recebeu o apelido de Zé Bonitim

Sendo a primeira exposição temporária do Museu, instituição de cultura e memória da cidade Duque Bacelar, que a partir desta primeira objetiva iniciar uma série de eventos deste gênero, envolvendo temas locais, como também expandir o objetivo de resguardar a história social, cultural e política do município, preservando artefatos que remetam a história de pessoas, famílias e de fatos envolvendo a cidade, garantindo que continue viva não somente a história, como a própria identidade do povo garapense/bacelarense.

Segundo o curador do MUHNAP,  Francisco Carlos Machado, comemorar os 100 anos de José Ribamar, entender sua vida e o impacto da mesma no povoado Garapa, em sua gente, economia e história comunitária, constitui ato de resgatar e entende no presente, partes fundamentais de nossa história e identidade coletiva.

A saga do jovem Ribamar Oliveira além de ser bonita e emocionante, constitui um exemplo de labor, resistência e superação, afirma Francisco Carlos.  Adolescente pobre vindo da cidade de Riachão para trabalhar com a irmã e o cunhado telegrafista em Buriti, cresceu sonhando ajudar a família, fazendo, ao se tornar um empresário bem sucedido na Garapa, povoado ribeirinho do Rio Parnaíba que possuía uma das economias mais forte da região nos anos 1940 e 1950. José Ribamar tornou-se um grande comerciante, impulsionou a economia do povoamento, transformou-o em cidade após a morte de Duque Bacelar em 1954, e, juntamente com membros de sua família e a geração autóctone do Garapa  fez crescer uma cidade.

 

Momentos Marcantes da Exposição

 

Diversos foram os momentos emocionantes na Exposição Seu José, Ribamar, Zé Bonitim, tais como a visita de centenas de estudantes vindos da sede da cidade e município Duque Bacelar, acompanhado de seus professores, que segundo os mesmos, voltavam para as escolas alegres pela história de Ribamar Oliveira, descrita em ordem cronológica em 12 grandes banners, ilustrada com diversas fotos.

Outro momento importante aconteceu na noite do dia 29 de outubro, quando a Exposição foi visitada por membros da SAMUHNAP – Sociedade Amiga do Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba – um coletivo de professores, pesquisadores e estudantes de Duque Bacelar e cidades vizinhas, como Miguel Alves, União, Lagoa Alegre, no Piauí; mais Coelho Neto e Buriti, no Maranhão, além de pessoas de outras cidades. Reunidos, membros da Sociedade Amiga presentes e os que acompanharam o evento via instagram, receberam Certificado de Mérito devido apoiarem nestes dois anos as iniciativas do MUHNAP. A visita/evento foi também uma confraternização com um farto jantar, regado de sucos naturais e cajuína.

Francisco Carlos Machado


Francisca Macário, recebendo sua Certificação de amiga do MUHNAP


Representante do José Pereira, Miguel Alves

Acadêmica de Biologia Antoninha Teixeira

Professor Raimundo Vaz

Professor Wellington

Vereador Vinicius Alencar

Administradora Anunciação Castro

Professora Ana Dutra, Miguel Alves

Assistindo o Documentário sobre Zé Bonitim

Sociedade  dos Amigos e Amigas  do  Museu

Jantar de Confraternização


Deve – se registrar que foi membros da Sociedade Amiga do Museu e da ABAMA, juntamente com apoiadores, como o empresário Jorge Oliveira; vereadores Ferreira Rego, José de Deus e Vinícius Alencar que patrocinaram e organizaram a Exposição e o documentário ( este teve grande contribuição do buritiense Márcio Cardoso) sobre a vida de José Ribamar, exibido na noite do dia 29/10.

 

Descendente de José Ribamar Oliveira na Exposição

 Como forma de agradecer o MUHNAP pela iniciativa de homenagear José Ribamar, filhos, sobrinhos e demais parentes dele vieram de São Luís para apreciarem a Exposição e o Documentário. O primeiro a visitar foi um dos filhos do homenageado, o empressário Jorge Henrique (68), dia 27, quando em viagem com destino a Teresina, veio por Duque Bacelar, para prestigiar a Exposição, tecendo boas críticas sobre o evento na rede social facebook. 

Jorge Henrique, filho de José Ribamar

Alunos com Jorge Henrique


E no dia 30 de outubro, uma caravana organizado pelo sobrinho James Oliveira, também vindo de São Luís, juntamente com parentes moradores de Duque Bacelar, somando um grupo de 14 visitante na Exposição, no final da manhã, sentiram que foi um evento especial para todos de reminiscências, lembranças e o reviver de momentos marcante da vida do homenageado, o grande líder da família Oliveira, feita através de banners e do documentário.

Familiares de J.R.O assistindo o documentário



Foto com o totem de Zé Bonitim

Segundo Beto Oliveira, sobrinho de José Ribamar, todos os parentes, por unanimidade, gostaram muito da história descrita nos banners e no documentário, estando de parabéns os organizadores. Fernanda Oliveira, filha de Ribamar, declarou que ela foi profundamente emocionada pela forma respeitosa  que seu pai foi lembrado.

 O livro de visita da Exposição Seu José, Ribamar, Zé Bonitim – Memórias do Líder que Mudou o Garapa registrou quase 400 assinaturas, o que segundo o curador Francisco Carlos, constitui um sucesso para todos do Museu, pois embora tendo uma pequena divulgação na cidade, a não  ser  em redes sociais,  conseguiu que diversos atores sociais da comunidade: estudantes, professores, líderes religiosos, políticos, comunitários e populares conhecessem  a importância e o legado de José Ribamar Oliveira para nosso município e região, assim, sua memória e história não será esquecida e o Museu da cidade com essas ações cumprirá o  seu papel de salvaguardar não somente a biografia do fundador de nossa cidade, bem como  partes das história e memórias coletivas da mesma.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

EXPOSIÇÃO JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA - UM DOS FUNDADORES DA CIDADE DUQUE BACELAR

 

Em setembro de 1954, alguns meses após o assassinado do coronel Duque Bacelar, em Coelho Neto, houve um desentendimento entre um membro do filho do Duque com o jovem líder político e empresário do povoado Garapa, José Ribamar Oliveira e membros da família dele, na emoção e dilema dos Bacelar durante o luto da perda de não saberem, definitivo, quem havia contratado pistoleiros para assassinarem seu progenitor. Havendo a pacificação entre ambas as famílias, na intermediação do Governador Eugênio Barros, em selo de paz os líderes das duas famílias decidiram criar um novo município dentro do território de Coelho Neto, homenageando Duque Bacelar. Assim, sucedeu. Em 7 de dezembro o Diário  Oficial do Maranhão publicava a  Lei nº 1. 294  criando a cidade e município Duque Bacelar.

Através da Exposição "Seu José,  Ribamar, Zé Bonitim", essa história esta sendo contada para  os visitantes  via fotos, textos, totem e objetos pessoais de José Ribamar Oliveira, um dos fundadores  do município  Duque Bacelar.

Iniciada  ontem  (20/10), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Centro de Duque, o evento se estenderá   até dia 30 de outubro, tendo  como objetivos  além  das  comemorações  dos 100 anos de nascimento de José Ribamar,  busca  tornar vivos alguns  fatos e memórias sobre o antigo Garapa, no qual   enquanto vivo,  ele foi um   protagonista principal.

Segundo a professora de história na Escola estadual Luis Viana, Karol Bonny, a  "exposição contribui muito para o fazer história na cidade" 

 Organizado pela curadoria do MUHNAP – Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba, tendo o apoio e patrocínio de membros da Sociedade Amiga do Museu, ABAMA, professores, lideranças políticas e civis da cidade de Duque.  



Nestes dois dias de abertura da exposição, a mesma está sendo bastante visitada por estudantes de diversas escolas do município; moradores dos povoados e da sede da cidade, além de populares locais, se destacando a mesma como grande promotora de conhecimento e cultura para os moradores. 

Um evento que todos da comunidade deveriam programar um tempo para apreciar.















sexta-feira, 18 de junho de 2021

MORREU MAZÉ DO CONSELHO TUTELAR


Mazé Costa


Nos deixou ontem, por volta do meio dia, tendo ataque cardíaco fulminante, a conterrânea Maria José dos Santos Costa (50), popularmente Mazé.
Mulher de estatura baixa, personalidade firme e dedicada, em tudo que fazia aglutinava seu nome MAZÉ . Assim, era a MAZÉ do Chico Ana - MAZÉ dos Correios - MAZÉ do Conselho Tutelar, sendo essa sua última função pública, no qual foi reeleita recentemente, então bem conhecida.
MAZÉ, nome da junção da primeira sílaba de seu MARIA, com a última sílaba de JOSÉ, embora a mesma escrevia a grafia com Z.
A mesma deixou 3 filhos; era formada em pedagogia, foi uma cidadã que positivamente contribuiu com nossa comunidade , e, também foi sempre amiga dos seus. Tão tal, que nas diversas redes sociais, desde ontem, fotos suas com amigos e amigas e em diversas momentos de seu viver, estão estampados em perfil das pessoas da comunidade, em homenagens e lamentando sua partida da terra dos mortais.
MAZÉ, agora você é uma pessoa livre de toda agonia do existir neste planeta.
Que em sua nova etapa existencial no plano da eternidade continue refletindo com mais intensidade o belo e divino de sua alma.








domingo, 21 de fevereiro de 2021

O Projeto de Arborização de Lidiane Bastos

Na sexta (19/02) desta semana – estando na Avenida 24 de maio – nas proximidades da casa de Zé Edmar e dona Chica, onde conversava com essa conterrânea, quando  então,  no momento chegou no seu carro a cabeleireira e também professora Lidiane Bastos. A mesma para perto do meio fio da avenida, cheio de pneus coloridos, com flores e plantas. Lidiane,  retirou  do porta malas do carro, com a ajuda de uma amiga, um saco branco. E enquanto conversava com dona Chica, também me atentava  com a ação de Lidiane. Ela abriu o saco e começou encher um pneu colorido de algo que, no primeiro instante, pensei ser estrume de palmeira, mas era serragem.

Ao deixar a conversa primeira com a amiga anciã, me aproximo  de Lidiane, e em conversa com a essa outra amiga soube que objetivava revitalizar os canteiros de flores de pneus do meio fio da avenida. Elogiei sua atitude cidadã  e ambiental de embelezar  o espaço utilizando pneus usados, plantando flores e arte nesta que sendo a avenida  de entrada da cidade rumo ao  Piauí, é uma das nossas mais importantes. A professora me falou que começou aos poucos seu Projeto, depois os vizinhos se envolveram, agora todo o meio fio  esta colorido. Eles fizeram um poço artesanal só de pneus, plantando flores dentro, deixando uma escultura de anão  da branca de neve.

O Projeto já tem dois anos, o que para a professora Lidiane – também artesã ( ela é mulher polivalente)  é uma forma de terapia nas horas ociosas do salão de beleza, localizado em frente.

Este é talvez o projeto de iniciativa comunitária de embelezamento de rua,  mais abrangente em nossa cidade, e mesmo sendo   simples, constitui um exemplo pra todos entenderem que se,   podermos (e devemos) fazer algo que melhore os espaços públicos no qual vivemos, devemos  sim por a mão na massa;  não esperando um dia  um  prefeito ou vereadores mandarem fazer ( coisa que nem querem em boa parte de suas administrações).

Findo esse relato/elogio a Lidiane, elogiando também o Projeto de arborização na parte direita do morro da Igreja Matriz Católica, com ipês e primaveras, cajus e mangas; executado pelas irmãs salvatorianas. O mesmo   já com algum tempo mudou aquele recanto da cidade, estando  bonito e verde. Quando começar florir os mais de dez pés de ipês, será um  encantamento de beleza natural.

Voltei pra casa motivado com este exemplo de Lidiane Bastos, e de madrugada mesmo,  com dificuldade   para dormir, enchi um dos pneus colorido do espaço do jardim do Museu, no qual também planejamos  encher de beleza das flores. 



                      



 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O FIM DO CORONAVÍRUS EM DUQUE?!

Com o decréscimo constante do corona vírus no município de Duque Bacelar que ontem chegou ao número de 6 pessoas ativas contaminadas, com 4 suspeitos (o menor até então durante estes 7 meses do contágio do vírus entre nós), chegamos a perguntar se chegaremos a zerar os ativos contaminados em nosso território antes de termos a vacina?



 Acredito que não, pois muitas das medidas preventivas estão sendo abandonadas por muitos da população no dia a dia de nossas relações sociais, mesmo não tendo a vacina definitiva. E o vírus  ainda existe e está presente nos corpos e nos ambientes. 

Entretanto, nos alegramos muito termos chegado a esse patamar diminuto de ativos contaminados. Como também é motivo de alegria sabemos que o Governo do Maranhão anunciou hoje a compra dos lotes das primeiras vacinas, que na Inglaterra começou ser aplicada em seus cidadãos, mesmo  tendo que enfrentar  os empecilhos advindos do Governo Federal. O Governo do Maranhão pretende entra na justiça contra o Governo Bolsonaro.

Adiante, logo, logo, chegaremos a termos vacina disponível a população. Assim, sim, chegaremos ao fim não do novo corona vírus, mas dos muitos graves  problemas de saúde e das mortes que ele vem causando em todo mundo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

NO FESTIVAL CULTURAL RAÍZES – PI O MUHNAP CONTRIBUI COM A DIFUSÃO CIENTÍFICA NA REGIÃO DO BAIXO PARNAÍBA

Em 15 minutos ao deixarmos a cidade de Duque Bacelar - MA já estávamos dentro da barca de travessia do rio Paranaíba, encarada pela equipe do MUHNAP como  boas vindas e boa sorte, pois  estando  aportada no lado maranhense - como se nos esperando  - favoreceria não  perdermos muitos tempos na espera da barca, diante do horário a cumprir da missão de nossa viagem. Então, os componentes animados com a viajem para a cidade de Lagoa Alegre, no Piauí – todos membros da Sociedade Amiga do Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba/SAMUHNAP – sendo estes: Francisco Carlos Machado, Anunciação Castro, Carlos Junior e o motorista da prefeitura Edmar,  que dirigia para a equipe. Assim, com a crença de que teríamos boa viajem, alimentada  pelo clima de um pequeno sereno, na manhã de domingo de 22 de novembro, cheguamos logo em Miguel Alves, onde nos esperava   a historiadora Hosana Tavares, amiga do MUHNAP nesta cidade,  pois indo  conosco representaria  sua cidade, e, logo ao se juntar aos companheiros   seu otimismo, gentileza e boa prosa que cultiva, contagia a todos nós do grupo. 

 

Na Barca - atravessando o rio Parnaíba rumo ao Piauí.

A ida ao Festival Cultural Raízes possuía também a missão de fazer um diagnóstico de um possível  sítio de madeira fossilizada na bacia sedimenta parnaibana, a pedido de pesquisadores e historiadores da cidade de União – PI, que também amigos do MUHNAP, há dias vinham dialogando conosco sobre essa  suposta ocorrência dos fósseis vegetais em seu município. Um guia nesta cidade nos levaria ao lugar. E estando no mesmo  Francisco Carlos confirmou ser os troncos de fatos silificados, tendo alguns metros de largura e comprimentos, outros pequenos, ainda soterrados, em seu estado original. A existência desse novo sítio fóssil em União prova a realidade de muito outros no vale do Parnaíba, ocorrências vindas desde Filadélfia-TO, indo até Picos-PI.

                                          

Tronco fossilizado  em União - PI


O Festival Raízes tendo a organização dos jovens poetas, acadêmicos Thiago Inácio, Vanessa Diniz e Daniel Oliveira – ambos ativistas culturais e intelectuais de Lagoa Alegre, que também desenvolvem permanentes um Projeto de resgate de história  no município “Lagoa Alegre Memórias”, cuja síntese é a valorização e o conhecer da história e a identidade sócio – cultural dos cidadãos deste lugar. O Projeto tomou um fôlego maior, com a manutenção permanente do sítio na internet – o Museu Virtual de Lagoa Alegre/ MVLA – possuindo diversas exposições e documentários  de  personalidades históricas da cidade, como mostra de artes, poesia/poetas e as belezas naturais do lugar. Lagoa Alegre pulsa em memórias e resgate de si mesma com o empreendedorismo cultural desses jovens intelectuais.

 

Daniel Oliveira, poeta Éverto Lopes, Cineide - Lider da Comunidade Deus da Vida;
Thiago Inácio e Vanessa Diniz.

                              

Buscando conexão e parcerias com as cidades circunvizinhas do baixo Parnaíba maranhense e piauiense, no objetivo de resgatar nossas origens e formações comum da história natural e ambiental, o MUHNAP chegou no tempo preciso à Chácara Deus da Vida, localizada entre a cidade Lagoa Alegre e José de Freitas,  conseguindo assim montar seus quadros expositores contendo maquetes de dinossauros, coleções de ossos, peixes, gastrópodes e dentes de animais pré - históricos, além de coleções de rochas e pedras semipreciosas e quadros, apresentando artefatos do mundo inteiro, como:  areia do deserto do Saara, águas do rio Jordão e Mar da Galileia, lava solidificada de vulcão e objetos artísticos de diversos povos indígenas do Brasil, destacando o Krikati. O Festival Raízes também trouxe mostra de exposições de artes em pneus, latas de aluminio de refrigerante, brechó solidário, plantas ornamentais, objetos antigos através do MVLA, tendo discussão e palestra sobre racismo, apresentação de uma antologia de poetas da cidade e sarau com declamação de poemas, apresentação musicais de artistas da região.

  

                                                     



Thiago Inácio interagindo com material da exposição.
Um pacará dos índios Krikati

Pelo livro de visitas e animação dos presentes pelo que viram na Exposição do Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba, sendo portanto a mais visitada, recebendo por isso boas críticas e elogios dos organizadores do evento Raízes, como das pessoas de Teresina, José de Freitas, Lagoa Alegre e União, mais os   moradores de povoados e fazendas vizinhas ao santuário Deus da Vida.

 

Os expositores Francisco Carlos Machado, Hosana Tavares e Anunciação Castro também se sentiram muito gratificados pela educação, perguntas e receptividade dos visitantes, como satisfeitos com o fortalecimento do Museu Virtual de Lagoa Alegre e Projeto Memórias, compreendendo que esses intercâmbios não somente fortalecem a cultura acadêmica, o resgate do passado comum dos municípios do Baixo Parnaíba, como a pesquisa e as descobertas científicas, juntamente  com os talentos para as artes em geral.

 

Historiadora Hosana Tavares, Francisco Carlos e visitantes da Exposição 



Da esquerda para direita: Vanessa Diniz, Cineide, Francisco Carlos, Hosana Tavares, Thiago  Inácio, Carlos Júnior, Anunciação Castro e Edmar. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

ARTISTAS E ESPAÇOS CULTURAIS DISCUTEM AUXÍLIO EMERGÊNCIAL EM DUQUE BACELAR

 

Desde agosto representantes do MUHNAP - Museu de História Natural e Ambiental do Vale do Parnaíba - começaram um diálogo intensificado com a Secretaria Municipal de Cultura e Educação de Duque Bacelar para os gestores da pasta aderirem ao Auxílio Emergencial  Aldir Blanc, criado pelo Governo Federal, através da  Lei 14.017 29 de junho 2020 que destina 3 bilhões de reais para apoiar o setor cultural brasileiro nos  estados e municípios, sendo que este foi o setor mais prejudicado pela pandemia do COVID 19. Ao município de Duque Bacelar está destinado 94 mil reais para ser distribuído entre os espaços e grupos culturais locais, como iniciativas culturais através de editais, bolsas e prêmios.

Roda de conversa com o Secretário Martinho Marques e produtores culturais de Duque Bacelar sobre o estado do repasse do Auxílio Cultural para os grupos e espaços culturais locais

Assim, ainda em agosto se formou uma Comissão de pessoas da sociedade civil e poder PÚBLICO, fazendo algumas reuniões, discutindo como o município poderia se cadastrar na Plataforma Brasil, criar um plano de Ação, porém, com o acirramento das disputas eleitorais locais e envolvimento de pessoas da comissão (a mesma até deixou de fazer reunião) houve atraso de demandas e somente em 15 de outubro, último prazo para adesão do município, se conseguiu se cadastrar para receber recursos.

Hoje (23/11) faltando menos de um mês e sete dias para o término da atual gestão municipal, alguns artistas animados  pelo MUHNAP tiveram a primeira reunião com o secretário Martinho Marques, no  auditório da SEMED. Antes, porém, se reuniram na sede do Museu para articular as ações coletivas. Em  fala o secretário Martinho  após explicar pontos da Lei Aldir Blanc para os 15 artistas presentes, afirmou que se fará o esforço devido para ainda neste mês o edital ser enfim lançado,  os espaços e grupos culturais, com demais expressões culturais devidas locais serem chamadas   sendo contempladas com esse recurso, vindos assim fortalecer suas atividades, interrompidas com o COVID -19.
    Vale ressaltar que municípios como Miguel Alves que avançaram com a implantação da Lei Aldir Blanc, os espaços e grupos culturais já foram contemplados com os recursos através de bolsas e prêmios.

Aqui em Duque Bacelar a gestão atual não pode mais demorar com a publicação do edital e chamamento cultural, correndo agora contra o tempo para os artistas, seus grupos e espaços culturais existentes na cidade não esperarem tanto, nem fiquem com falsas esperanças.

Reunião no MUHNAP