Na sexta (19/02) desta semana – estando na Avenida 24 de maio – nas proximidades da casa de
Zé Edmar e dona Chica, onde conversava com essa conterrânea, quando então, no momento
chegou no seu carro a cabeleireira e também professora Lidiane Bastos. A mesma para
perto do meio fio da avenida, cheio de pneus coloridos, com flores e plantas.
Lidiane, retirou do porta malas
do carro, com a ajuda de uma amiga, um saco branco. E enquanto conversava com
dona Chica, também me atentava com a ação
de Lidiane. Ela abriu o saco e começou encher um pneu colorido de algo que,
no primeiro instante, pensei ser estrume de palmeira, mas era serragem.
Ao deixar a
conversa primeira com a amiga anciã, me aproximo de Lidiane, e em conversa com a essa outra amiga soube
que objetivava revitalizar os canteiros de flores de pneus do meio fio da avenida.
Elogiei sua atitude cidadã e ambiental
de embelezar o espaço utilizando pneus usados, plantando flores e arte nesta que sendo a avenida de entrada da cidade rumo ao Piauí, é uma das nossas mais importantes. A professora me falou que começou aos
poucos seu Projeto, depois os vizinhos se envolveram, agora todo o meio fio esta colorido. Eles
fizeram um poço artesanal só de pneus, plantando flores dentro, deixando uma
escultura de anão da branca de neve.
O Projeto já
tem dois anos, o que para a professora Lidiane – também artesã ( ela é mulher
polivalente) – é uma forma de terapia nas horas ociosas do salão de beleza, localizado em
frente.
Este é
talvez o projeto de iniciativa comunitária de embelezamento de rua, mais abrangente em nossa cidade, e mesmo sendo simples, constitui um exemplo pra todos entenderem que se, podermos (e devemos) fazer algo que melhore os espaços públicos no qual
vivemos, devemos sim por a mão na massa; não esperando
um dia um prefeito ou vereadores mandarem fazer ( coisa que nem querem em boa parte de suas administrações).
Findo esse
relato/elogio a Lidiane, elogiando também o Projeto de arborização na parte
direita do morro da Igreja Matriz Católica, com ipês e primaveras, cajus e
mangas; executado pelas irmãs salvatorianas. O mesmo já com
algum tempo mudou aquele recanto da cidade, estando bonito e verde. Quando começar florir os mais
de dez pés de ipês, será um encantamento
de beleza natural.
Voltei pra
casa motivado com este exemplo de Lidiane Bastos, e de madrugada mesmo, com dificuldade para dormir,
enchi um dos pneus colorido do espaço do jardim do Museu, no qual também planejamos encher de beleza das flores.