domingo, 21 de fevereiro de 2021

O Projeto de Arborização de Lidiane Bastos

Na sexta (19/02) desta semana – estando na Avenida 24 de maio – nas proximidades da casa de Zé Edmar e dona Chica, onde conversava com essa conterrânea, quando  então,  no momento chegou no seu carro a cabeleireira e também professora Lidiane Bastos. A mesma para perto do meio fio da avenida, cheio de pneus coloridos, com flores e plantas. Lidiane,  retirou  do porta malas do carro, com a ajuda de uma amiga, um saco branco. E enquanto conversava com dona Chica, também me atentava  com a ação de Lidiane. Ela abriu o saco e começou encher um pneu colorido de algo que, no primeiro instante, pensei ser estrume de palmeira, mas era serragem.

Ao deixar a conversa primeira com a amiga anciã, me aproximo  de Lidiane, e em conversa com a essa outra amiga soube que objetivava revitalizar os canteiros de flores de pneus do meio fio da avenida. Elogiei sua atitude cidadã  e ambiental de embelezar  o espaço utilizando pneus usados, plantando flores e arte nesta que sendo a avenida  de entrada da cidade rumo ao  Piauí, é uma das nossas mais importantes. A professora me falou que começou aos poucos seu Projeto, depois os vizinhos se envolveram, agora todo o meio fio  esta colorido. Eles fizeram um poço artesanal só de pneus, plantando flores dentro, deixando uma escultura de anão  da branca de neve.

O Projeto já tem dois anos, o que para a professora Lidiane – também artesã ( ela é mulher polivalente)  é uma forma de terapia nas horas ociosas do salão de beleza, localizado em frente.

Este é talvez o projeto de iniciativa comunitária de embelezamento de rua,  mais abrangente em nossa cidade, e mesmo sendo   simples, constitui um exemplo pra todos entenderem que se,   podermos (e devemos) fazer algo que melhore os espaços públicos no qual vivemos, devemos  sim por a mão na massa;  não esperando um dia  um  prefeito ou vereadores mandarem fazer ( coisa que nem querem em boa parte de suas administrações).

Findo esse relato/elogio a Lidiane, elogiando também o Projeto de arborização na parte direita do morro da Igreja Matriz Católica, com ipês e primaveras, cajus e mangas; executado pelas irmãs salvatorianas. O mesmo   já com algum tempo mudou aquele recanto da cidade, estando  bonito e verde. Quando começar florir os mais de dez pés de ipês, será um  encantamento de beleza natural.

Voltei pra casa motivado com este exemplo de Lidiane Bastos, e de madrugada mesmo,  com dificuldade   para dormir, enchi um dos pneus colorido do espaço do jardim do Museu, no qual também planejamos  encher de beleza das flores.